sábado, 6 de maio de 2017

Vigilante morre após naufrágio no Parque Estadual Restinga de Bertioga

Na última segunda, 1 de maio, o vigilante privado Wanderley Aparecido dos Santos Quirino morreu afogado após a embarcação em que estava realizando ação rotineira de fiscalização com outro colega virar no rio Itapanhaú, localizado no Parque Estadual Restinga de Bertioga, litoral paulista. O acidente teria acontecido após a passagem de uma lancha que teria criado ondas altas e causado instabilidade na embarcação.
Wanderley tinha 23 anos e trabalhava para a Fundação Florestal, órgão gestor de 94 unidades de conservação do estado de São Paulo. Segundo a Capitania dos Portos de São Paulo, o outro vigilante teria conseguido nadar até a margem do rio. O corpo de Wanderley foi encontrado apenas na manhã do dia seguinte pela equipe de resgate do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Ele estaria usando no momento do acidente um colete à prova de balas, o que teria contribuído com seu afogamento. Segundo a Fundação Florestal, Wanderley realizava vigilância patrimonial e tinha uma rotina de deslocamentos nos limites do parque. O Parque foi criado em 2010 e protege 9,3 mil hectares de um corredor ecológico importante por conectar os ambientes marinho, de restinga e de Mata Atlântica da Serra do Mar. Nas unidades de conservação do estado de São Paulo, a carreira de guarda-parque passou por um processo de sucateamento nos últimos anos por meio da substituição do cargo pela contratação de vigilância privada que exerce muitas das suas funções, que exigem ampla capacitação, treinamento, além de instrumentos e equipamentos adequados para o exercício da função. A Fundação Florestal divulgou em nota que ‘uma sindicância foi aberta para apurar as causas do acidente e todo o auxílio possível será prestado para que a polícia possa elucidar o caso’.
 

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